ABERTO: Concurso Estudantil de Arquitetura Bioclimática

Vamos participar??!!! Inscrições até 6 de setembro de 2013!

Veja o edital! (Atualizado)




1. Dos Participantes
Podem concorrer, individualmente ou em equipe de até três participantes, estudantes de qualquer curso de graduação relacionado ao ambiente construído e oferecido por instituição de ensino superior situada em qualquer país Ibero-Americano.Países Ibero-Americanos: Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
Podem orientar os trabalhos, professores habilitados dos respectivos cursos; cada trabalho terá um único orientador, sendo o número de consultores participantes limitado a dois. É livre o número de trabalhos que cada professor poderá orientar.
Estão impedidos de orientar trabalhos, membros da diretoria da Antac, do Comitê Coordenador Permanente e do Comitê Organizador Local desta VIII Bienal. A critério de cada escola, os projetos poderão ser desenvolvidos no âmbito de disciplinas específicas, ou como atividade extracurricular.
2. Tema
O tema da VIII Bienal José Miguel Aroztegui é "Biblioteca”. Entende-se o tema como:
- a coleção pública ou privada de livros e documento congêneres, para estudo, leitura e consulta. Edifício ou recinto onde ela se instala;
- ponto de encontro cultural das cidades, espaço de pesquisa, resgate de memória e repositório de conhecimento em várias mídias: impressas, digitais e eletrônicas;
- dotado de excelentes condições de conforto ambiental, com mínimo consumo de energia e com a máxima qualidade ambiental possível;
As bibliotecas são tema instigante para arquitetos, possibilitando uma enorme gama de soluções. Propõe-se que este tema estimule a reflexão sobre as potencialidades da arquitetura bioclimática em programas reais. Trata-se de oportunidade para evidenciar que também para esta tipologia são possíveis boas soluções para conforto. Para este projeto, pode-se colocar como desejável que:
a) o condicionamento passivo seja empregado sempre que possível, garantindo e comprovando o conforto ambiental;
b) os sistemas ativos (se necessário) sejam substituídos por sistemas híbridos;
c) estes sistemas sejam usados apenas quando se tiver esgotado os recursos passivos;
d) haja uma redução das dimensões dos sistemas artificiais e do consumo de energia, decorrentes da redução da demanda destes sistemas;
e) os arquitetos tenham responsabilidade ambiental e incorporem outras questões de sustentabilidade à arquitetura.
Por fim, quanto à Localização e clima: cada participante ou equipe poderá escolher a cidade onde pretende situar o projeto, informando as características topográficas, geográficas e climáticas locais. Aspectos relevantes acerca do tema, a serem contemplados:
- A edificação proposta deve ser um edifício independente e não a reforma ou ampliação de edifício existente;
- Deve-se considerar que as bibliotecas atuais procuram conciliar, no mesmo espaço, diversas mídias, o que confere características espaciais diferentes de uma biblioteca tradicional e abre novas possibilidades de interação, estudos, conservação da memória e produção de conhecimento.
3. Inscrições
Cadastramento dos cursos: até o dia 3 de maio de 2013, as Escolas interessadas em participar deverão preencher a Ficha de Cadastro de Curso disponível no site. No momento do cadastro do curso deverá ser indicado um único representante do mesmo para fins de contato com a coordenação do concurso e um único endereço eletrônico de correspondência.
Nenhum cadastramento de curso será aceito após o dia 3 de maio de 2013. Uma vez homologado o cadastro do curso, cada Escola ou Departamento será responsável por constituir comissão julgadora própria, a fim de selecionar até 3 (três) projetos, que representarão a Instituição na Bienal. Caso a Instituição ateste possuir mais de 800 (oitocentos) alunos, poderá ser enviado um projeto a mais para cada fração de 200 (duzentos) alunos.
4. Normas de Apresentação
Os trabalhos deverão seguir rigorosamente a padronização indicada e utilizar as pranchas modelo disponibilizadas no sítio eletrônico da Bienal, de modo a garantir uniformização, lisura de julgamento e redução de custos para os participantes.
Cada equipe só poderá apresentar uma proposta, não sendo aceitas variações e/ou alternativas de um mesmo trabalho.
Não serão aceitos trabalhos entregues diretamente à coordenação do concurso ou em qualquer outro meio que não seja o envio por correio, nos termos desse Edital.
Não serão aceitos projetos em desacordo com prazos e formatações indicados nesse Edital.
Os projetos deverão ser apresentados em 4 painéis rígidos, numerados, no formato A-3 (297 x 420mm), sentido horizontal, com espessura máxima de 5mm e sem qualquer referência que permita identificar a autoria, conforme modelo fornecido nas Bases do Concurso.
O envio dos trabalhos deverá ser feito em envelope lacrado, juntamente com o comprovante de que os autores são alunos regulares do Curso, as 4 pranchas e CD-ROM com o arquivo digital do trabalho. Os arquivos digitais devem ser produzidos em extensão JPG (min 300 dpi) ou CDR (já transformado em curvas), no formato A3 e no formato A2.
O não envio do arquivo digital e o envio de número inferior a quatro pranchas são motivos de desclassificação sumária do trabalho.
A seleção dos trabalhos que comporão a Exposição da Bienal será informada por correspondência eletrônica, no endereço disponibilizado no momento do cadastramento do curso.
As imagens e as versões das pranchas solicitadas poderão ser utilizadas pela coordenação da Bienal para divulgação e outros fins de edições, desde que preservados seu conteúdo e autoria das propostas.
5. Envio dos Trabalhos
Inscrição e envio dos trabalhos: até o dia 06 de setembro de 2013, os projetos selecionados em cada instituição deverão ser enviados, por correio, ao Comitê Organizador Local e cada grupo participante deverá cadastrar seus integrantes através do envio de mensagem para o e-mail.
6. Comissão Julgadora
O Comitê Organizador da VIII Bienal designará uma Comissão Julgadora, a sercomposta por três membros arquitetos, a qual avaliará os projetos.
7. Critérios de Julgamento
Os projetos serão avaliados segundo os seguintes critérios:
- desempenho ambiental (comprovado por análises, cálculos e/ou simulações);
- inserção no contexto;
- expressão arquitetônica;
- desempenho funcional;
- abrangência das soluções;
- originalidade;
- qualidade da apresentação.
8. Etapas de Julgamento
Primeira etapa: seleção dos Projetos que comporão a Exposição da VIII Bienal, juntamente ao XII Encac/VIII Elacac, em Brasília.
Segunda etapa: classificação dos 3 Trabalhos Premiados. A critério exclusivo da Comissão Julgadora, poderão também ser concedidas Menções Honrosas.
Terceira etapa: seleção dos 12 trabalhos que comporão a Mostra Itinerante da VIII Bienal, a qual circulará pelas escolas ibero-americanas interessadas.As decisões da Comissão Julgadora serão por maioria simples de voto, sendo finais e inapeláveis, salvo comprovado descumprimento às regras do Edital. Da decisão da Comissão Julgadora, não cabem quaisquer recursos quanto ao mérito de qualidade ou conceito do projeto vencedor.
9. Prêmios
Os Melhores Projetos serão premiados, com a premiação ainda a ser definida junto aos patrocinadores da Bienal. As Escolas dos projetos premiados receberão o troféu Bienal Aroztegui. Todos os autores e orientadores premiados e selecionados para a Mostra Itinerante e Exposição da VIII Bienal receberão certificados de participação. Os consultores participantes não receberão certificados.
10. Divulgação dos Resultados
A divulgação dos Projetos Premiados, Menções Honrosas e demais trabalhos selecionados para a Mostra Itinerante, ocorrerá durante o XII Encac/VIII Elacac, em sessão solene especialmente convocada para este fim, durante a qual serão conferidos os prêmios aos autores presentes.
11. Disposições Finais
A participação no presente Concurso implica, por parte dos inscritos, em estrita e integral anuência e aceitação plena deste Edital, das bases do Concurso, em todos os termos e condições, com a expressa renúncia a quaisquer outros direitos eventualmente arguidos, ressalvados aqueles que a Lei lhes confere.
Os concorrentes autorizam tacitamente a Comissão Organizadora da Bienal o direito de exposição, publicação (em meio eletrônico e/ou impresso) e divulgação dos projetos apresentados, assim como dos nomes dos professores responsáveis e/ou equipe do concurso, a qualquer tempo, sem que tal feito implique em qualquer forma de remuneração a seus autores.
Os casos omissos do presente Edital serão resolvidos pela Coordenação da Bienal.

Sugestões de Leitura

Norma de Desempenho para edifícios promete grandes mudanças no mercado da construção civil a partir de 2013

Fonte: Sustentativa

Em 2013 entrará em vigor a NBR 15.575, conhecida como Norma de Desempenho, que causará uma verdadeira revolução no mercado da construção civil. A nova norma exigirá dos edifícios habitacionais desempenhos mínimos em vários quesitos, a exemplo do que já é praticado há mais tempo em países como Inglaterra, Espanha, França, Portugal e Estados Unidos.

O objetivo é garantir um nível mínimo aceitável de conforto e segurança, entre outros fatores, aos ocupantes das edificações. O conforto TÉRMICO, ACÚSTICO e LUMÍNICO passarão a ter grande importância, quando níveis mínimos de desempenho serão exigidos, podendo ser reclamados legalmente pelos proprietários dos imóveis. Isso quer dizer que os usuários poderão exigir na prática o desempenho mínimo exigido pela nova norma.

A Norma de Desempenho exige temperaturas resultantes máximas e mínimas nos ambientes de permanência prolongada (salas e quartos) para os períodos de inverno e verão. Também exigem determinados níveis mínimos de iluminação natural e redução de transmissão de ruído entre os ambientes.

Além de exigir um desempenho mínimo, a NBR 15575 classificará as edificações de acordo com o cumprimento a esses requerimentos. Dessa maneira, o desempenho de uma edificação poderá ser classificado com MÍNIMO, INTERMEDIÁRIO OU SUPERIOR para determinado requisito.

As SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS auxiliam na detecção de decisões equivocadas, quando o conjunto de sistemas projetado não atende aos requisitos da normativa. Dessa maneira, as adequações das especificações de projeto tornam-se muito mais dinâmicas, além de apresentarem um custo reduzido.

É possível comparar sistemas, materiais e estratégias de projetos de sombreamento e iluminação natural para alcançar os requerimentos da normativa e até mesmo superá-los, qualificando a edificação e conquistando um grande diferencial de qualidade. Este diferencial de qualidade, devidamente comprovado, serve como excelente argumento de venda, já que significa ECONOMIA DE ENERGIA e QUALIDADE DE VIDA.

Veja mais... (sustentativa.wordpress.com)

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Arquitetura bioclimática: adequação do projeto de arquitetura ao meio ambiente natural

Celina Britto Correa


Nos enganamos quando pensamos que o futuro da arquitetura é feito de imagens de arranha-céus feitos de alumínio, ferro e muito vidro. A vanguarda da arquitetura, já em curso nas paisagens dos EUA e Europa, retoma os materiais naturais e benignos, se preocupa com estratégias para poupar água e luz, respeita a natureza e o entorno onde se insere e, sobretudo, promove o conforto sem esquecer a questão estética.

Estamos passando por um processo de transição na forma de viver e ver o mundo, em que o meio ambiente começa a fazer parte do cotidiano, não como um discurso de ambientalistas ou idealistas mas com reflexos no nosso dia-a-dia. A arquitetura se integra nesta busca por respostas adequadas a integração do ser humano no meio ambiente, com mudanças no processo de criação e execução dos espaços habitáveis e reflexos em toda a cadeia produtiva da indústria da construção.


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Blog do Arquiteto
Douglas Jardim Plasse

Na busca de uma arquitetura consistente é necessário compreender claramente algumas regras as quais devem nortear as estratégias do projeto de arquitetura e urbanismo, essas regras estão relacionadas a correta interpretação dos efeitos do clima com a implantação de um determinado projeto. Para tanto, é necessário não apenas o conhecimento da varredura solar e suas variações conforme as estações, mas as oscilações da temperatura diária e anual em cada período do ano, bem como as precipitações de chuva em cada período. RIVERO(1985) defende o conceito quando trata do projeto bioclimático, apresentando uma preocupação que envolve uma abordagem mais ampla do projeto de arquitetura, quando relata: "O que realmente importa é compreender que não fazemos arquitetura se somente enfocamos unilateralmente os problemas físicos, ou os funcionais, ou os estéticos, ou os econômicos; será Arquitetura, e daí sua complexidade, na medida em que sejam solucionados integralmente todas as exigências que cercam o indivíduo, devidamente ponderadas de acordo com o tema em estudo."

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Concurso Estudantil de Projetos Bioclimáticos (2005)


Concurso Estudantil Latino-Americano de Arquitetura Bioclimática da Bienal José Miguel Aroztegui

Maceió, 04 de outubro de 2005






Relação Clima x Projeto
Baseado na análise do gráfico de Givoni [leia aqui: pg 75 a 77], tira-se partido principalmente da ventilação para o resfriamento, constituindo o edifício com um grande átrio para uso do efeito chaminé e grandes aberturas com esquadrias, de pvc, com controle, para se aproveitar da ventilação cruzada. Nos quartos uso de grandes janelas e portas com bandeiras para ventilação cruzada.
Também o uso da inércia térmica dos materiais, com uso de blocos de concreto para as vedações.
Forma compacta para melhor controle da temperatura interna – menor área de contado com o exterior .
Busca do melhor aproveitamento da luz solar, evitando o uso desnecessário da luz elétrica. Uso de grandes aberturas, protegidas com brises para o controle da iluminação e um átrio com uma cobertura também com aberturas envidraçadas para iluminação zenital.
As barreiras acústicas, por sua vez, vão além dos limites do terreno, já que se trata de barrar o som de uma fonte linear e não pontual, a rodovia.
Estratégias de Projeto
  • Os quartos dos funcionários encontram-se na fachada oeste sobre o refeitório, em balanço. Deste modo, funcionam como um grande brise, protegendo o local onde ficam as mesas para que as pessoas possam comer ao abrigo do sol direto. Os raios solares entram no restaurante diretamente somente a partir das 17 ou 18 hrs, dependendo do mês do ano, o que não é prejudicial já que a esta hora o sol já está mais baixo e menos intenso. Quanto aos brises horizontais, podemos observar que funcionam muito bem até o horário citado acima, assim, podemos pensar em telas mais eficientes sobre os brises ou apenas deixar esse sol de fim da tarde penetrar nos quartos, já que, no inverno, por exemplo, este pode ser muito favorável.
  • O espelho d’água tem como objetivo resguardar a parte administrativa e de serviços do albergue, deixando-o, ao mesmo tempo, em contato com o público. Além disso, permanece quase o dia todo aquecido, no verão, arrefecendo os estudantes e o ar que entra em contato para realizar posteriormente o efeito chaminé. A água contida nesse local, advém parcialmente das chuvas captadas pelo telhado (que por suas águas inclinadas, já é a própria calha), e tem como função também irrigar a vegetação local e servir de reserva para a descarga de bacias sanitárias.
  • Devido à diferença de nível entre os andares, com relação ao térreo, um dos blocos constituiu-se de dois andares de quartos, definiu-se assim que seria este o bloco orientado para norte para que um maior número de quartos fosse bem iluminado o ano todo, e no inverno, bem aquecido. Além disso, orientando a maior parte dos quartos para norte, aproveitamos a vista do bosque que se encontra próximo ao terreno e evitamos a grande quantidade de ruído proveniente das autopistas e ruas que contornam a locação. Mas fora essas vantagens, tínhamos que trabalhar uma desvantagem, a grande quantidade de radiação solar direta proveniente dessa orientação. Optou-se por avançar na fachada alguns quartos, intercaladamente, criando assim uma proteção contra o sol de verão, o mais alto no céu, nos quartos localizados imediatamente abaixo desses que avançavam. Como os quartos que avançavam, o faziam de forma alternada, criavam-se assim nichos nos demais quartos. Tais nichos possibilitaram a criação de varandas equipadas com painéis móveis de vidro que no verão podem ser abertos para que o quarto possa ser ventilado e no inverno podem ser fechados criando um tipo de mini estufa e assim aquecer o quarto
  • As coberturas dos quartos foram concebidas em lajes mistas (concreto e bloco cerâmico vazado), para a obtenção de um bom desempenho também.
  • As paredes possuem aproximadamente 20 cm de espessura e são de bloco de concreto revestido e pintado com cores claras, para que haja uma boa inércia térmica (recomendação Arquitrop).
  • O espelho d’água, que possui função de reservatório de água da chuva para reuso na irrigação da vegetação local e reaproveitamento em bacias sanitárias possui revestimento em manta de PVC (mais conhecida como manta de vinil), devido a facilidade e velocidade de construção, além de permitir a versatilidade de tamanhos e formatos (adequando-se a soluções criativas e não ortogonais). Além disso, a manta de pvc pode ser estampadas no fundo, laterais e bordas, podendo ser reparada através de solda química, com o reservatório cheio, contribuindo com a necessidade da constância no reuso d’água necessária a esse projeto.
  • A cobertura do atrium é de estrutura metálica com chapas de pvc duplas e enchimento de poliuretano.
  • Para os quartos que avançaram, a solução foi fechar a abertura voltada para norte com alvenaria, até a altura de um parapeito, e o restante dela com esquadrias de vidro duplo e pvc. Dessa forma diminuiu-se a quantidade ganha de calor no verão e diminuiu-se a quantidade perdida de calor no inverno. Além disso, foi pensada uma estrutura com brises horizontais dispostos a uma distância que durante os meses mais críticos, ou seja, no verão principalmente, eles barrassem a radiação solar direta por o sol estar mais alto no céu, mas nos meses mais frios, ou seja, quando a inclinação solar diminui, permita a entrada do sol aquecendo o quarto
  • O Brise Vertical foi o que melhor se adaptou as condições da fachada sul. Para diminuir o aquecimento, mas sem perder a iluminação natural do quarto, optou-se por voltar os brises contra a fachada sudoeste, para proteger do aquecimento de fim de tarde, prejudicial ao dormitório no verão. Manteve-se aberto para o sudeste ocorrendo uma pequena insolação pela manha. Utilizou-se a angulação de 30° em relação ao eixo leste-oeste para barrar completamente a entrada de luz solar proveniente desta angulação pela fachada sudoeste.
  • Árvores: Nas fachadas leste e oeste serão previstas árvores para que o sol baixo da manhã e final da tarde seja parcialmente contido; essas também protegerão a construção dos ventos de inverno e servirão como filtro da fuligem proveniente da rodovia.
  • Quanto aos vidros, o projeto foi ensaiado no Arquitrop com vidros simples. No entanto, os quartos acabaram perdendo muito calor no inverno. Assim, a solução adotada foi usar vidros duplos e aumentar a área de alvenaria na fachada desses dormitórios já que antes a fachada externa destes era 100 % de vidro (atrás dos brises horizontais).
  • Os brises, feitos de chapa de metal e PVC, são duplos e perfurados, preenchidos de material absorvente acusticamente. Possuem, de um lado, superfície clara (de pvc) e superfície oposta de cor mais escura, sendo móveis em torno de um eixo horizontal central, para que possam refletir essa luz somente no inverno, sendo mais absorventes no verão.




Projeto premiado com brises

Oi, pessoal! Como vão de miniférias?

Espero que todo esse calor não tenha afetado a memória de vocês, pois temos uma pesquisa a fazer: brises (brise soleil) e elementos vazados.

De bobeira, encontrei esse projeto vencedor de concurso que usa brises como partido. Deem uma olhada!

Concurso Público Nacional de Anteprojetos de Arquitetura para o Centro de Informação do COMPERJ em Itaboraí-RJ

Rio de Janeiro RJ Brasil, 2008

Andrade Morettin Arquitetos Associados



Sistema construtivo e eco-eficiência
O sistema construtivo adotado – composto basicamente pela estrutura metálica e por componentes industrializados para os sistemas de cobertura,  fechamentos e de divisórias - permite uma execução rápida e precisa, altamente racionalizada. Isto significa mais controle sobre os processos e menos desperdícios. O piso será de assoalho de madeira nas áreas expositivas e de placas de piso elevado nas áreas administrativas e nos espaços de reunião. Os brises horizontais da cobertura serão feitos de lâminas de madeira de reflorestamento autoclavadas (utilizando madeira de crescimento rápido), enquanto que as telas de proteção das fachadas serão executadas em aço inoxidável, em função da durabilidade e da baixa manutenção exigida pelo material.
A orientação do prédio – leste/oeste – determinou a adoção de algumas decisões de projeto para controlar a insolação e para tirar proveito da iluminação e ventilação naturais. As varandas que estão localizadas  nas fachadas leste e oeste criam, como vimos acima, uma zona de proteção para o interior do edifício. A tela e os brises horizontais barram o sol indesejável e a velocidade dos ventos, ao mesmo tempo em que os amplos caixilhos permitem a entrada da luz natural devidamente filtrada. Os caixilhos podem ser abertos, se as atividades assim permitirem, proporcionando a ventilação cruzada dos ambientes (de qualquer maneira, o ganho térmico será bastante reduzido, o que melhoraria consideravelmente o desempenho dos sistemas de refrigeração de ar).
Propomos a adoção de sistemas de reuso de água para irrigação dos jardins e para as bacias sanitárias. Propomos também que seja considerado o uso de painéis fotovoltaicos para prover parte da energia usada no edifício. Estes equipamentos estariam localizados na cobertura do pavilhão, aumentando a eficiência dos sistemas e ajudando a compor a imagem do edifício. As demais centrais de utilidade (central de refrigeração, subestação, gerador, caixa d’água e central de tratamento) foram distribuídas no terreno de acordo com as necessidades específicas de cada grupo.Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/08.090/2903?page=3

Concursos de Projeto ponto org

Vale a pena visitar, assinar, conhecer e entender os projetos premiados e, alguma hora, se jogar também nos concursos!

Etiquetagem de Eficiência Energética para Edificações

Caros estudantes,

Sugiro uma visita ao site do Centro Brasileiro de Eficiência Energética em Edificações (CB3E) para vocês se ligarem no que está acontecendo no mundo profissional e nas possibilidades de mercado de trabalho que se abrem a partir de conhecimentos que vocês vão adquirir nas disciplinas de Conforto Ambiental.


O objetivo do CB3E é dar suporte técnico e científico ao Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações, fazendo sua melhoria contínua, o controle de qualidade e a aferição dos processos e dos organismos de inspeção acreditados espalhados pelo Brasil. (CB3E)
No site, indico fortemente que assistam à palestra:

e conheçam os manuais, cursos e planilhas disponibilizados:

De acordo com o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL),
O processo de etiquetagem de edificações no Brasil ocorre de forma distinta para edifícios comerciais, de serviços e públicos e para edifícios residenciais. A metodologia para a classificação do nível de eficiência energética dos primeiros foi publicada em 2009 e revisada em 2010, ano em que também foi publicada a metodologia para classificação dos edifícios residenciais. 
A etiqueta é concedida em dois momentos: na fase de projeto e após a construção do edifício. Um projeto pode ser avaliado pelo método prescritivo ou pelo método da simulação, enquanto o edifício construído deve ser avaliado através de inspeção in loco. 
Nos edifícios comerciais, de serviços e públicos são avaliados três sistemas: envoltória, iluminação e condicionamento de ar. Dessa forma, a etiqueta pode ser concedida de forma parcial, desde que sempre contemple a avaliação da envoltória
Nos edifícios residenciais são avaliados: a envoltória e o sistema de aquecimento de água, além dos sistemas presentes nas áreas comuns dos edifícios multifamiliares, como iluminação, elevadores, bombas centrífugas etc.
Sobre o ramo das edificações, a Eletrobras afirma que
O potencial de conservação de energia deste setor é expressivo. A economia pode chegar a 30% para edificações já existentes, se estas passarem por uma intervenção tipo retrofit (reforma e/ou atualização). Nas novas edificações, ao se utilizar tecnologias energeticamente eficientes desde a concepção inicial do projeto, a economia pode superar 50% do consumo, comparada com uma edificação concebida sem uso dessas tecnologias. A possibilidade de aproveitar este potencial balizou a reavaliação dos principais focos de atuação do PROCEL, o que resultou na criação do subprograma, Procel Edifica, especialmente voltado à Eficiência Energética das Edificações – EEE, aliada ao Conforto Ambiental - CA. 

Saiba mais...

Descubra como diminuir a incidência do Sol escolhendo a cortina certa

"Nesta época de muito calor, quando os raios solares incidem com força total, é preciso encontrar todas as formas de proteção. Passar protetor solar, usar óculos escuros e chapéu são de grande auxílio se você estiver na rua. Mas, no momento em que você está em casa ou no escritório, também é possivel amenizar o calor e a luminosidade com a escolha da cortina certa."

Leia mais...

Aprenda a Avaliar a Incidência Solar No Imóvel

"A posição do imóvel em relação ao sol e o modo como recebe os raios solares influenciam questões pessoais de conforto e saúde. Apesar da preferência por imóveis com maior incidência da luz do sol no período da manhã, antes de escolher, o consumidor precisa verificar a planta e a localização do empreendimento.

Face Norte ou Sul?"

Face Norte: mitos e verdades


"Quem já leu anúncios classificados de imóveis decerto já se deparou com a expressão "face norte", usada como argumento de venda, como se isso fosse necessariamente uma vantagem merecedora de destaque.
Afinal, uma edificação voltada para a face norte é mesmo superior àquelas viradas para as faces sul, leste ou oeste? A resposta curta é: depende."

Luz solar em casa


"Todo bom projeto de arquitetura deve aproveitar muito bem a luz solar, criando ambientes claros e saudáveis. Segundo a arquiteta Bianca Duarte, da Asenne Arquitetura, o aproveitamento correto da luz natural ajuda a economizar energia, já que claridade dispensa iluminação artificial.

Em um de seus posts no blog Casos de Casa, Bianca ensina que para não errar, é preciso prestar atenção na orientação solar e identificar onde há incidência de sol pela manhã (a mais desejável), onde há luz solar à tarde, e onde não entra nenhuma luz natural.

A arquiteta lembra que também é preciso ficar atento a interferências do entorno, como grandes árvores ou outros prédios, que podem atrapalhar a incidência do sol. Se não forem levados em conta, esses fatores podem resultar em ambientes escuros, úmidos e frios.

O contrário também deve ser observado. Muita incidência de luz e calor dentro dos ambientes pode ser desagradável e prejudicar móveis e pisos, por exemplo. "O certo é fazer um estudo de insolação antes de definir a posição de janelas e aberturas", recomenta Bianca. Para aproveitar a luz natural é desejável ter grandes portas, janelas e claraboias: o uso do vidro faz com que toda a claridade externa entre e crie espaços aconchegantes e bonitos."

LOUOS, gabaritos e sombras projetadas na praia (tchi, tchi, tchi)

É a nova LOUOS! A Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo de Salvador ( Lei 8167/2012 ) faz uso direto de nossos conhecimentos nesta disciplina. Tem que saber! Olhem a seleção:


Art. 148. A implantação de hotéis de turismo transitoriamente fica sujeita às seguintes disposições:
III - Os hotéis de turismo a serem implantados na Área de
Borda Marítima poderão ultrapassar o gabarito de altura das
edificações previsto no Mapa 08A, anexo a esta Lei, em até
50% (cinquenta por cento) atendidas as seguintes restrições: 
a) a altura do empreendimento não poderá causar nenhum
sombreamento nas faixas de areia das praias próximas, no
solstício de inverno, a partir das 11:00h (onze horas) pela
manhã até às 13:00h (treze horas) pela tarde nos trechos 6,
7 e 8 e a partir das 9:00h (nove horas) pela manhã até às
15:00h (quinze horas) pela tarde nos trechos 9, 10, 11 e 12,
devendo ser apresentado estudo de projeção das sombras,
realizado sobre cartas solares, detalhado para todo o dia
mencionado
, quando da solicitação do licenciamento;

Art. 149. Nas Áreas Destinadas Preferencialmente à Hotelaria, indicadas no Mapa 08A, anexo a esta Lei, aplicam-se as seguintes disposições:
II - não serão aplicados gabaritos máximos de altura das
edificações para empreendimentos enquadrados como hotel
de turismo conforme definido no inciso I do artigo anterior,
devendo, entretanto, ser respeitado o limite de
sombreamento sobre as faixas de areia das praias próximas
no solstício de inverno a partir das 11:00h (onze horas) pela
manhã até às 13:00h (treze horas) pela tarde nos trechos 6,
7 e 8 e a partir das 9:00h (nove horas) pela manhã até às
15:00h (quinze horas) pela tarde nos trechos 9, 10, 11 e 12,
devendo ser apresentado estudo de projeção das sombras,
realizado sobre cartas solares, detalhado para todo o dia
mencionado, quando da solicitação do licenciamento.

“Art. 237. .................................................................................
III – controle da altura das edificações nas primeiras quadras
próximas ao mar, limitada pela possibilidade de
sombreamento da praia nos solstícios de verão e inverno no
período das 10:00h (dez horas) até às 14:00h (catorze
horas) nos trechos 6, 7 e 8 e das 8:00h (oito horas) até às
16:00h (dezesseis horas) nos trechos 9, 10, 11 e 12,
resguardando a ventilação dos espaços interiores. "
“Art. 238. ................................................................................
§ 1° Na Orla Atlântica, nas primeiras quadras próximas ao
mar, respeitado o limite máximo estabelecido no caput deste
artigo, a altura das edificações na Área de Borda Marítima
será limitada pela possibilidade de sombreamento das
edificações sobre as faixas de areia das praias, mediante
apresentação de estudo de projeção das sombras realizado
sobre cartas solares, considerado o disposto no inciso III do
art. 237 desta Lei. 
§ 2° O sombreamento causado por edificações existentes,
obstáculos geográficos e contenções nos limites das faixas
de areia das praias deverá ser considerado como atenuante
e apresentado junto ao estudo referido no parágrafo anterior."

Estudo de Impacto Ambiental Urbano do Horto Bela Vista

Caros estudantes,

no volume "Avaliação Urbano-ambiental", pg 60, vocês encontrarão uma autêntica análise bioclimática de insolejamento e ventilação do conjunto Bela Vista. Sugiro, sobretudo às alunas de Laboratório de Conforto, esta leitura.

O material está no blog da Planarq, empresa responsável por este exemplar estudo em nossa cidade.

A PLANARQ acaba de concluir o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) do Empreendimento Horto Bela Vista, localizado na Ladeira dos Rodoviários, Salvador – BA.

O EIV, está previsto no Estatuto das Cidades (Lei Federal no 10.257/2001) e instituído na Lei nº 7.400/2008 - Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano da Cidade do Salvador como um dos instrumentos para o ordenamento territorial. Através dele o Poder Público pode gerir e mediar os interesses privados e públicos de forma democrática e com a participação da sociedade; a Comunidade desfrutará de qualidade urbana nas áreas onde mora e circula e o Empreendedor têm a oportunidade de propor um projeto dentro das características urbano-ambientais locais e a segurança de gerar o menor impacto possível à sua vizinhança, estabelecendo uma relação mais harmônica entre os diversos atores da cidade.

Por tudo isso, o EIV tem um papel preponderante no pensar o espaço citadino de forma mais social e humana – pode-se dizer, talvez, que ele represente um novo olhar para o Planejamento Urbano.

Os relatórios do Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, estão disponíveis através dos seguintes links:


Diagnóstico Vol. 01 - PDF 113Mb

Diagnóstico Vol. 02 - PDF 88Mb                                                  


Avaliação Urbano-ambiental - PDF 44Mb
Apresentação realizada no MPE - PDF 14Mb 

Norte Verdadeiro é o que usamos, mas na bússola o Norte é magnético

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


O Polo Norte magnético é um ponto variável à superfície da Terra para o qual as linhas do campo magnético que envolvem o planeta terra apontam, que por mera convenção localiza-se em algum ponto do hemisfério norte . Nesse sentido, polo norte magnético não deve ser confundido com o menos conhecido Polo norte geomagnético (explicado abaixo) e nem com o secular Polo Norte Astronômico. Em 2005 o polo norte magnético situava-se próxima da Ilha Ellesmere no norte do Canadá, aproximadamente em 82.7° N 114.4° O. O ponto correspondente no hemisfério sul é o Polo sul magnético. Uma vez que o campo magnético terrestre não é propriamente simétrico, os polos magnéticos não são antípodas um do outro: a linha que os une não passa no centro da Terra (fica a cerca de 530 km).



Eficiência energética no código de obras de Salvador

O racionamento de energia ocorrido em 2001 facilitou a aprovação, e posterior sanção, da Lei no 10295 que dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, sendo regulamentada pelo Decreto no 4059 de 19 de dezembro de 2001 que estabelece “níveis máximos de consumo de energia, ou mínimos de eficiência energética, de máquinas e aparelhos consumidores de energia fabricados ou comercializados no País, bem como as edificações construídas”. O decreto cria um “Grupo Técnico para Eficientização de Energia nas Edificações no País”, ou seja, um grupo que irá propor uma forma de regulamentar as edificações construídas no Brasil visando o uso racional da energia elétrica.

Baseado nesta lei, foi proposta a inclusão de parâmetros de eficiência energética de eficiações no texto do Código de Obras do Município de Salvador. Para estabelecer critérios mínimos de eficiência energética para edificações, foram observadas as variáveis da envoltória que intervêem no consumo de energia elétrica da edificação e que são comuns na cidade de Salvador. A abordagem da Standard 90.1 foi adotada, razão pela qual esta também teve seu conteúdo considerado no levantamento das tipologias, incluindo então parâmetros como o fator solar dos vidros e transmitância das paredes externas. Para o sistema de iluminação, o critério estabelecido foi a densidade de carga instalada enquanto para o sistema de condicionamento de ar, optou-se por uma simplificação a partir da eficiência do sistema. Foi incluído o sistema de água quente e a abrangência da norma foi ampliada para o setor residencial.

O texto final consta de modificações em artigos existentes e inserção de novos artigos que envolvem temas de eficiência energética e conforto térmico e visual. Modificações na apresentação do projeto junto à prefeitura para aprovação também tiveram que ser incluídas, bem como propostas inovadoras para a cidade. O arquivo para download apresenta o texto completo do Código de Obras proposto, sendo que o texto em preto é o texto do código vigente e o texto escrito em azul o novo texto proposto, com observações identificando se o texto é uma modificação do código atual ou é uma nova proposta inserida na lei municipal.

Normalização em Eficiência Energética para a cidade de Salvador

O objetivo principal deste projeto é elaborar um texto de norma a ser submetido à Prefeitura Municipal de Salvador estabelecendo os padrões de eficiência energética a serem adotados em novas edificações comerciais. Esta norma deverá estabelecer limites mínimos de eficiência energética em sistemas de iluminação e ar-condicionado em edifícios comerciais, além de limites de desempenho térmico de componentes construtivos, visando reduzir o consumo de energia elétrica nessas edificações sem comprometer os níveis de conforto interno. Tais limites serão definidos de acordo com o clima de Salvador. Nesta norma deverá ser estabelecida a eficiência mínima de motores, equipamentos de ar-condicionado e aquecedores de água a serem usados em novas edificações comerciais. Será desenvolvida a análise econômica dos limites a serem adotados considerando-se vários cenários tarifários.

Além do texto principal da norma, deverá ser desenvolvido um manual de apoio à utilização da norma. 

Como parte integrante do projeto será feito um levantamento das tipologias arquitetônicas praticadas em Salvador. A análise de influência de parâmetros construtivos e definições de projeto deverá ser feita através da simulação computacional de protótipos definidos a partir da base de dados de tipologias construtivas, empregando-se dados climáticos horários para a cidade de Salvador, compilados no LabEEE no formato TRY.

Aulas do Labee

Caros estudantes,

o site do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (Labeee) disponibiliza livremente os PDFs das aulas de disciplinas de conforto e arquitetura bioclimática. São materiais muito bons e bonitos, abrangentes, frutos de décadas de experiência e excelência da UFSC nesta área.

Vejam a página principal de ensino, com link para cada disciplina ou vá direto às disciplinas sugeridas:

Niemeyer e o sentido do lugar: uma visão bioclimática

ORIGINAL EM: ARQUITEXTOS, 151.05 tributo a Niemeyer. Ano 13, dez 2012.
Marta Adriana Bustos Romero



"Na arquitetura bioclimática, e no bioclimatismo em geral, há consenso na atribuição de um papel central ao lugar. Espera-se que seja ele que determine a propriedade e a adequação de uma resposta arquitetônica às necessidades do homem. Assim, é princípio do Bioclimatismo a incorporação de elementos que conduzam a uma arquitetura que proporcione sensações prazerosas, muito além das visuais, que seja capaz de despertar os sentidos. Para tanto, necessita-se de uma concepção sensorial polivalente, na qual a água, a luz, o som e a cor sejam elementos que entrem a ordenar o espaço como estímulos dimensionais, com a possibilidade de modelar o espaço. A resposta do espaço é mais adequada na medida em que os materiais da envoltória não ficam ocultos e respondem segundo o solicitado, uma vez que as reverberações, a absorção e a reflexão dependerão, em grande medida, da forma dessas superfícies."

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