Relógio de Sol

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 

Um relógio de sol mede a passagem do tempo pela observação da posição do Sol. Os tipos mais comuns, como os conhecidos "relógios de sol de jardim", são formados por uma superfície plana que serve como mostrador, onde estão marcadas linhas que indicam as horas, e por um pino ou placa, cuja sombra projetada sobre o mostrador funciona como um ponteiro de horas em um relógio comum. A medida que a posição do sol varia, a sombra desloca-se pela superfície do mostrador, passando sucessivamente pelas linhas que indicam as horas. Também existem relógios de sol mais complexos, com mostradores inclinados e/ou curvos. Os relógios de sol normalmente mostram a hora solar aparente, mas, com pequenas alterações, também podem indicar a hora padrão, que é a hora no fuso horário em que o relógio está geograficamente localizado.



Sombra Projetada

As vezes uma sombrinha faz toda a diferença! (Farol da Barra, Salvador)

Tirada no dia 07 de janeiro de 2012. Alguém teria uma ideia da hora? 15:41









Brasil se destaca na construção de unidades imobiliárias com selo verde

Quase 50% dos lançamentos comerciais em SP e no RJ serão certificados. Em Curitiba, serão quase 80%.

Reportagem: Jornal da Globo




O Brasil já está entre os líderes do mercado de construções planejadas para preservar o meio ambiente.
É cada vez maior o número de empreendimentos imobiliários com selos verdes no Brasil. Neste ano, quase metade dos lançamentos comerciais em São Paulo e no Rio de Janeiro serão certificados ambientalmente. Em Curitiba, serão quase 80%.
“São empreendedores, incorporadoras, investidores,  que querem construir um prédio com algum diferencial no mercado”, diz Cristina Umetsu, gerente de projetos sustentáveis.
“Eles têm conseguido reduzir em torno de 30% o consumo de energia dentro da edificação, de 30 a 50% o consumo de água, e conseguem reduzir também em cerca de 60% a 80% a gestão de resíduos, que são gerados durante todo o empreendimento”, afirma Marcos Casado, gerente técnico da GBC Brasil.
Casado representa no Brasil a maior e mais antiga certificação ambiental de construções. O selo LEED foi criado nos Estados Unidos em 1999 e já é usado em 139 países. O Brasil, com 630 empreendimentos registrados, aparece em quarto lugar no ranking de países certificados pelo LEED, atrás apenas de Estados Unidos (42.964), China (1067) e Emirados Árabes (794).
Em um edifício certificado com o selo LEED em São Paulo, medidas simples como bicicletários ou vagas reservadas na garagem para carros mais eficientes contam pontos, mas o que pesa para valer na certificação são os sistemas inteligentes, que permitem a redução de 30% no consumo de energia e de 40% no de água.
“O mercado consumidor  está cada vez mais exigindo isso, as empresas brasileiras e internacionais estão buscando prédios com esse tipo de concepção e com esse tipo de eficiência”, diz Ivan Chara, gerente executivo do Previ.
Outra opção é a certificação pelo selo Aqua. Inspirado em um modelo francês e adaptado para a realidade brasileira, foi concedido a mais de 160 projetos no país. “São 14 categorias de preocupação ambiental, que vão desde a escolha do terreno com os produtos, sistemas construtivos, até com o gerenciamento de resíduos, com a gestão de energia, a gestão de água”, afirma Bruno Casagrande, executivo responsável pelo desenvolvimento de negócios da Fundação Vanzolini.
Para economizar energia, um edifício certificado pelo Aqua em São Paulo instalou quase 700 persianas automáticas que regulam a entrada de luz e de calor. Para subir ou descer de elevador, é preciso esperar a orientação do computador, que informa qual o elevador mais próximo que o levará ao andar desejado.
Em todos os prédios certificados, a água da chuva é recurso valioso. “Isso gera hoje uma economia em torno de R$ 20 mil a R$ 25 mil por mês. A previsão de quando tiver 100% ocupado é de gerar uma economia para o condomínio de R$ 150 mil na conta de água”, diz Luciano Sérgio Amaral Alves, diretor.
Quem disse, porém, que só prédio sofisticado pode ter selo verde?  Já é possível certificar ambientalmente imóveis em comunidades de baixa renda no Brasil, o que já está acontecendo em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo.
Para obter a certificação, é preciso seguir 19 recomendações obrigatórias. Foram essas obrigações que nortearam a construção de novos blocos de apartamentos. O selo Casa Azul, da Caixa Econômica Federal, começa a ganhar escala nos empreendimentos populares financiados pelo governo.
“A certificação Selo Azul da Caixa se diferencia das outras certificações principalmente pelas práticas sociais. Os próprios moradores locais têm educação ambiental, são levados para a preservação dos recursos naturais”, diz Amilton Degani, da Ductor Implantação de Projetos.
Do lado de fora, áreas verdes deixam o solo permeável para a água de chuva, há coleta seletiva de resíduos e playground com piso feito de borracha de pneu, mais seguro e higiênico para as crianças. Tudo isso pesou bem pouco no custo do apartamento, menos de 1% do valor total de cada unidade.
A técnica de enfermagem Fátima Dias Cardoso mora com marido e quatro filhos em um apartamento de 50 metros quadrados. Vive hoje com mais conforto e economia do que no imóvel anterior. “Eu pagava mais, cerca de R$ 100 a R$ 120 de luz. Aqui vem em torno de R$ 38, R$ 37 de luz. Quanto à água, então, nem se fala. Veio uma taxa super baixa”, afirma.
Todos os apartamentos têm equipamentos que racionalizam o consumo de água, aquecedores com selo Procel letra "A"  e janelas onde a luz solar e a ventilação natural tornam o ambiente agradável, sem que se gaste mais por isso.
Marcos Casado, de tanto trabalhar com selo verde, acabou construindo a casa onde mora em Santo André, na Grande São Paulo, seguindo à risca boa parte das soluções mostradas nesta reportagem: coleta de água de chuva no quintal, luz natural que invade todos os ambientes.
Para onde se olha, está lá uma inovação em favor da qualidade de vida e do bolso. “Está na hora de começar a passar da teoria pra prática. É um objetivo que a gente tem aí, preservando a questão do futuro das próximas gerações”, diz.

Inspiração para Laboratório de Conforto

Oi, meninas de Laboratório de Conforto!
Deem uma olhada neste artigo, para inspirar.

Análise do conforto ambiental em salas de aula: comparação entre dados técnicos e a percepção do usuário.

Resumo:

"Este trabalho trata da avaliação in loco do conforto ambiental de salas de
aula de duas edificações com arquitetura e técnicas construtivas
diferentes, que compõe a estrutura da Universidade Federal de Goiás. A
pesquisa objetiva explorar essas edificações, buscando identificar a
influência das tecnologias construtivas adotadas e da conformação física das
mesmas no seu desempenho. Os dados técnicos levantados foram avaliados por
modalidade de conforto. No conforto lumínico, realizaram-se medições próximas
aos solstícios e equinócios. Os dados de conforto térmico coletados foram a
temperatura e a umidade relativa do ar, por um período de onze meses. Já as
medições acústicas buscaram a caracterização expedita do clima de ruídos
(soundscape) em ambas as edificações, por meio da coleta dos níveis de pressão
sonora ocorrentes ao longo de um dia de atividades cotidianas. Notou-se que
apesar de as edificações possuírem orientação solar similar, os resultados de
desempenho térmico e lumínico dos edifícios foram bastante diferenciados.
Paralelamente às avaliações técnicas, foram aplicados questionários aos usuários
das salas estudadas, que buscaram caracterizar a percepção destes, em relação a
cada uma das modalidades de conforto. Da comparação dos dados técnicos e
perceptivos, observou-se que as opiniões dos usuários não foram condizentes com
os resultados da análise técnica. Detectou-se divergências entre a proposta de zona
de conforto adotada e a satisfação dos usuários das edificações.

Estatísticas de Ventos no aeroporto de Salvador

Oi, queridos! Vejam o que o site do WindFinder pode nos oferecer de informações sobre o comportamento dos ventos em diversos lugares do mundo! Ai estão algumas informações sobre Salvador, no litoral e na altura do aeroporto. Vejam que, estatisticamente, entre 2002 e 2012 nossos ventos permaneceram predominantemente vindos do quadrante sudeste - mais do sul nos meses próximos ao solstício de inverno e do sudeste e leste nos demais meses do ano. Vejam as setinhas direcionais, a probabilidade de vento e a velocidade.

Que bom que temos ventos mais frequentes e velozes no verão, não é?! Imagine se não fosse assim!



À esquerda, o gráfico dos ventos no mês de junho de 2012. Vejam como a direção dele vem mais do sul que no gráfico à direita, do mês de dezembro, quando ele vem mais do leste, subindo um tantinho para nordeste.
Abaixo, o gráfico de direção e velocidade dos ventos durante o dia de ontem (10/01/2013). Reparem o efeito da maritimidade na paradeira das 2 horas da manhã - hora aproximada quando as temperaturas (e pressões) de continente e mar se igualam. Vale entrar no site e ver esse gráfico para outros dias. Há dias que apresentam mudanças na direção dos ventos muito interessantes!


Gráficos disponíveis no programa Sol-Ar - por frequência e por velocidade dos ventos.



Casa na Coreia do Sul gasta 1/8 da energia de uma construção comum

"Os arquitetos do escritório sul-coreano Unsangdong, juntamente com o Instituto Kolon de Tecnologia, projetaram uma casa passiva e certificada. Uma residência nesses padrões deve ser eficiente energeticamente e requerer baixo aquecimento e arrefecimento.

A casa foi chamada de E + Green Home e recebeu a certificação PH do instituto alemão Passivhaus. Para conseguir a aprovação do órgão é necessário que a estrutura ofereça um ambiente interno confortável a seus ocupantes gastando apenas, no máximo, 1/8 da energia dos edifícios tradicionais.

O processo de certificação da E + Green Home durou 15 meses, mas a equipe de arquitetos conseguiu alcançar os 33 itens rigorosos necessários para conseguir o selo. A casa ainda conta com outros conceitos e tecnologias sustentáveis. A ênfase do projeto é mostrar como é possível construir residências verdes com menos custo e sistema otimizados de fabricação.

A estrutura conta com 95 tecnologias diferentes para deixá-la o menos impactante possível. O primeiro ponto apresentado é o isolamento de alto desempenho e a utilização de várias janelas de densidade tripla, que proporcionam redução nos gastos energéticos. A iluminação e ventilação natural foram priorizadas para elevar a qualidade de vida dos moradores."


Veja essa e outras reportagens sobre arquitetura bioclimática e sustentável no Pinterest de Telma e Lucia.

Manuais e Exemplos para determinação do Nível de Eficiência Energética de Edificações

O processo de etiquetagem de edificações no Brasil ocorre de forma distinta para edifícios comerciais, de serviços e públicos e para edifícios residenciais. A metodologia para a classificação do nível de eficiência energética dos primeiros foi publicada em 2009 e revisada em 2010, ano em que também foi publicada a metodologia para classificação dos edifícios residenciais.

A etiqueta é concedida em dois momentos: na fase de projeto e após a construção do edifício. Um projeto pode ser avaliado pelo método prescritivo ou pelo método da simulação, enquanto o edifício construído deve ser avaliado através de inspeção in loco.

Baixe aqui!
Nos edifícios comerciais, de serviços e públicos são avaliados três sistemas: envoltória, iluminação e condicionamento de ar. Dessa forma, a etiqueta pode ser concedida de forma parcial, desde que sempre contemple a avaliação da envoltória. Nos edifícios residenciais são avaliados: a envoltória e o sistema de aquecimento de água, além dos sistemas presentes nas áreas comuns dos edifícios multifamiliares, como iluminação, elevadores, bombas centrífugas etc. Saiba mais sobre os tipos de etiquetas clicando aqui.

As etiquetas devem ser emitidas pelo LabEEE – UFSC/ Certi, organismo de inspeção designado pelo Inmetro. Para mais informações entre em contato com Jeferson Amaral – oi3e@certi.org.bre (48) 3239-2146. Veja no link as etiquetas comerciais e residenciais já emitidas.

O Procel Edifica disponibiliza uma lista de laboratórios, distribuídos por todas as regiões brasileiras, que integram Convênios com a Eletrobras e possuem consultores especialistas em etiquetagem de edificações.

Saiba mais sobre o PROCEL EDIFICA - Eficiência Energética nas Edificações visitando o PROCEL Edifica no site do PROCEL Info e no site do PROCEL.

Publicações Técnicas relacionadas à Etiquetagem em edifícios

» RTQ-C - Requisitos Técnicos da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética em Edifícios




Downloads

» Tabelas Método Simulação (.XLS)
» Passo a passo para Etiquetagem de Hotéis para o Programa PROCOPA Turismo - BNDES (.PDF)
» Termo de Ciencia sobre o Entorno (.PDF)
» Termo de Compromisso (.PDF)
» Formulario de Solicitacao de Etiquetagem (.PDF)
» Planilhas RAC - Fornecimento de Dados (.XLS)
» Apresentações do evento Acreditação de Organismos de Inspeção para Etiquetagem de Edifícios (.ZIP)
» Apresentação - RTQ-C (.ZIP) & RTQ-R (.ZIP - Parte1 / Parte2)


Leitura e síntese do Capítulo 4

Oioi! Esta postagem é só para lembrá-los que temos uma leitura e síntese para fazer, para a próxima aula! É o Capítulo 4 do Manual do Conforto Térmico. Há vários exemplares disponíveis na nossa biblioteca e o Submarino está fazendo promoção. Recomendo totalmente!

Adquira o seu Manual do Conforto Térmico!




Empreendimento Etiquetado em Salvador


Etiqueta incentiva elaboração de projetos eficientes focados na economia de energia.

Parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) do Inmetro, a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence) foi criada para incentivar a elaboração de projetos arquitetônicos que aproveitam ao máximo a iluminação e ventilação naturais. São avaliados os sistemas de iluminação, de condicionamento de ar das edificações e as características construtivas das fachadas e coberturas. Os selos seguem as mesmas características adotadas para a etiquetagem de eletrodomésticos de baixo consumo.

Hangar, empreendimento localizado em Salvador, possui a Etiqueta PBE Edifica.

A Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence) faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), desenvolvido pelo Procel e pelo Inmetro, e segue as mesmas características adotadas para a etiquetagem de eletrodomésticos de baixo consumo. O objetivo da etiqueta para as edificações é incentivar a elaboração de projetos arquitetônicos que aproveitam ao máximo a iluminação e ventilação natural, avaliando a transmitância térmica e absortância da envoltória, instalando iluminação artificial e condicionamento de ar eficientes, acarretando um consumo menor de energia elétrica.

Os edifícios podem obter a etiqueta de projeto e depois da construção, separadamente. A graduação da etiqueta varia de "A" a "E", de acordo com o consumo de energia elétrica. A etiqueta, que se aplica em edificações residenciais, comerciais, de serviço e públicas, de caráter voluntário e pode ser outorgado para edificações já existentes ou novas. A Ence de Edificações Comerciais também pode ser parcial ou geral, avaliando os sistemas de envoltória, iluminação e condicionamento de ar, separadamente.

A etiqueta de envoltória é a única obrigatória, pois é ela que será avaliada para toda a construção, permitindo ainda a análise das demais. São atribuídos pesos para cada item avaliado: sistema de iluminação (30%), envoltória (30%) e condicionamento de ar (40%). Em Salvador, por exemplo, o empreendimento Hangar Business Park, da Odebrecht, obteve o selo de nível A, com consultoria do Setor de Eficiência Energética da Coelba/Neoenergia.

A avaliação foi realizada desde as premissas do projeto, até a construção total, em um laboratório acreditado pelo Inmetro. Segundo Daniel Netto, da área de engenharia e novos negócios da Odebrecht, a etiqueta promove o reconhecimento da importância de produtos imobiliários sustentáveis, além de conscientizar e satisfazer os clientes dos empreendimentos. "Com o selo, nossos clientes têm uma redução em seus gastos com energia. Isso se deve à utilização de sistemas construtivos mais sustentáveis, como a utilização de vidros eficientes que possibilitam iluminação natural com menor transferência de calor, fachadas com baixo índice de transmissão e absortância térmica, coberturas claras com isolamento térmico, o que possibilita uma menor variação da temperatura interna do edifício, favorecendo a redução no uso de condicionadores de ar e do sistema artificial de iluminação", explicou Netto.

Além disso, o empreendimento também utilizou a energia solar para o aquecimento da água e sistemas que racionalizam o uso dos recursos hídricos. Porém, Netto sinalizou que há poucos laboratórios acreditados para avaliação das edificações no Brasil e nenhum no estado da Bahia, o que dificulta o processo de etiquetagem.

***QUE BELEZA! SE PREPAREM PARA PEGAR ESSE FILÃO!!!***

Hora Solar x Hora Legal

Caríssimos,

Para compreender melhor o que difere HORA SOLAR de HORA LEGAL sugiro leitura dos artigos Fuso HorárioOs Fusos Horários e uma visita ao mapa interativo do 24TimeZones. Vou pedir, em sala, que alguém explique e calcule direitinho a diferença da hora solar e hora legal para Salvador. Vale extra!



Até breve!
Denise